A crise no mercado hipotecário dos EUA é uma decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país, o que originou uma crise mais ampla no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado foi o de hipotecas, chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência.
O mercado imobiliário americano passou por uma fase de expansão acelerada em 2001.
Em 2005, o mercado imobiliário já estava avançado. Comprar uma casa tornou-se um bom negócio, na expectativa de que a valorização dos imóveis fizesse da nova compra um investimento. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas.
As empresas financeiras especializadas no mercado imobiliário, para aproveitar o bom momento do mercado, passaram a atender o cliente "subprime". Esse é um tipo de cliente que possui renda muito baixa, com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda.
Em 2006, os preços dos imóveis, passaram a cair. Os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores, com isso, a oferta começou a superar a demanda .
Com os juros altos, o que se temia veio a acontecer: a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo. A maior economia do planeta foi abalada: com menos dinheiro disponível, menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.
Com os juros altos, o que se temia veio a acontecer: a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo. A maior economia do planeta foi abalada: com menos dinheiro disponível, menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.
Até hoje, a única certeza que se pode ter a respeito da crise, é que o mundo inteiro foi afetado.
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